data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Bairro KM-3 foi um dos locais de alagamento
Com pancadas de chuva forte, Santa Maria registrou estragos em diferentes regiões da cidade, principalmente em trechos de vias públicas que ficaram alagados. Até 17h desta sexta-feira, o município já tinha o acumulado de 95 mm de chuva no Bairro Perpétuo Socorro, onde o índice é maior. De acordo com o meteorologista Gustavo Verardo, da Baroclima, o município de São Vicente do Sul, na região, teve o maior acumulado de chuva do Brasil nesta sexta-feira, com 139 milímetros. A cidade registrava, no começo da noite, pontos com falta de luz, como no Bairro Camobi.
Segundo a Defesa Civil Municipal, foram cinco locais atingidos por alagamentos. Na região sul do município os estragos foram contabilizados na Estrada Virgílio da Cás, próximo da Estância do Minuano, no Bairro Urlância e na ocupação da Portelinha. Na Região Centro-Oeste, na Rua Bege, a Defesa Civil precisou acionar a secretaria de obras para prefeitura para que as máquinas ajudassem a desentupir e bueiros e resolver os alagamentos. Por fim, a equipe também atendeu alagamento em via pública no Bairro Km-3, onde mais de 10 casas chegaram a ser invadidas pela água da chuva.
Chuva vai embora no sábado, e onda de frio chega à região
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Foto: Renan Mattos (Diário)
Maria Neli da Silva teve a casa alagada
Uma das casas que sofreu com a chuvarada é de Maria Neli da Silva, aposentada, 58 anos, que vive com o marido, o filho e os netos na Rua Luís Castanho. A máquina de lavar estragou com a chuva e, se chover ainda mais nesta sexta-feira, a preocupação aumenta, a água deve tomar conta:
- Alaga bastante, muitas vezes. Mas como está agora, nunca tinha visto isso - comenta a mulher, que vive há 14 anos no local.
Na mesma rua, a dona de casa Jurema Rodrigues da Silva já sabe que, sempre que chove, precisa ficar atenta, porque o pátio e a casa têm chance de alagamento. Nesta sexta, ela pegou um banquinho de madeira e sentou no meio da rua para esperar a água baixar.
- A água costuma baixar rápido, mas hoje demorou, porque não parou logo de chover. Estou preocupada porque a água molha todo o chão da minha casa, principalmente por baixo, e a madeira estraga. Daqui a pouco vou ter que trocar - relata.
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Foto: Renan Mattos (Diário)
style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Na Rua Luís Castanho, um dos problemas que causa o alagamento é o acúmulo de lixo nos bueiros, que impede o fluxo da água.
- Estamos atentos a todos os chamados, com cinco equipes na rua monitorando a situação. Todos os chamados são averiguados e as pessoas recebem assistência, de forma emergencial, com lonas e cestas básicas. As máquinas da prefeitura também nos ajudam a desentupir os bueiros - explica o coordenador da Defesa Civil, José Amaral.
Na Rua Heitor Campos, no Bairro Nossa Senhora Medianeira, uma árvore que fica dentro da Escola José Otão caiu com o vento. O Corpo de Bombeiros, foi ao local e teve de pedir apoio de uma retroescavadeira para a secretaria de Obras do município para a retirada da árvore, que tem risco de cair em cima de um dos prédios da escola e na fiação elétrica.
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Foto: Renan Mattos (Diário)
CONTATO COM A DEFESA CIVIL
Pedidos ou solicitações de ajuda para a Defesa Civil Municipal podem ser feitos pelos números (55) 3222-5192 e (55) 99110-7940 (telefone e WhatsApp).
NA REGIÃO
Veja os acumulados de chuva em cidades da região. As informações são da BaroClima e são de até 17h desta sexta-feira:
- São Vicente do Sul - 138 mm
- Ivorá - 114mm
- Nova Palma- 98 mm
- Faxinal do Soturno - 95 mm
- Agudo - 92 mm
- São Martinho da Serra - 88 mm
- Rosário do Sul - 73 mm
- Julio de Castilhos - 57 mm
- Restinga Seca - 55 mm
- Vila Nova do Sul - 37 mm
- Santiago - 34 mm
- São Gabriel - 33 mm
- Santa Maria (Perpétuo Socorro) - 95 mm
- Santa Maria (Lorenzi) - 82 mm
- Santa Maria (João Goulart) - 73mm